Em consequência da recente tomada de posse do Governo, já aí está a proposta para o Orçamento do Estado de 2022. Não se tratando da versão final, obviamente que, tendo em conta o atual contexto de maioria parlamentar do PS, estaremos certamente perante algo muito próximo do que virá a ser o documento definitivo.
No que se refere ao Imobiliário, não existem alterações com relevância superlativa ou, por outras palavras, que afetem a generalidade dos investidores em imóveis. Dir-me-á que isso é, de certa forma, positivo. Na verdade, posso ser levado a concordar consigo, pois, por norma, as alterações introduzidas pelos sucessivos governos têm ido tendencialmente no sentido de agravar a tributação sobre esta atividade.
No entanto, devo acrescentar que me parece mais uma oportunidade perdida para utilizar a fiscalidade como “ferramenta” potenciadora do aforro e do investimento numa área tão relevante para o nosso país, que gera significativamente emprego e cria um valor indiscutível para a economia nacional. Mas, enfim, confesso-lhe que não tinha grandes expetativas, pelo que a proposta correspondeu ao que esperava.
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