Atualmente são muitos os investidores imobiliários que assessoramos. Uns a começar, outros que já apresentam um portefólio com uma dimensão razoável, mas todos nos procuram porque sentem a necessidade de otimizarem financeira e fiscalmente os seus investimentos. Ora, uma das perguntas que está na cabeça de todos eles quando nos contactam pela primeira vez é esta: “Será que estou a pagar impostos a mais?”.
Provavelmente, também no teu caso, a dúvida que mais surge na tua mente é a mesma. Será que, na tua situação, é possível fazer algo mais? Posso dizer-te que, em mais de 90% dos investidores que vêm ter connosco, é de facto possível otimizar, pois o nosso conhecimento especializado aliado a uma análise ao caso concreto que fazemos logo no início, permite que tal aconteça.
Neste âmbito, saberes a tua taxa efetiva de imposto é fundamental para avaliar em concreto o teu grau de otimização. Posto isto, vamos lá “mergulhar” neste assunto para que te seja mais fácil perceberes tu próprio se estás ou não no caminho certo.
A taxa de imposto é a percentagem que incide sobre um determinado montante, e que determina qual é o imposto que tens de pagar. Por exemplo, no caso do IMT, quando adquires um terreno, terás de pagar o correspondente a uma taxa de 5% sobre o valor de aquisição (ou VPT, se superior). Noutro exemplo, quando a tua empresa de investimentos apresenta, no final do ano, 50.000 euros de lucro, irás pagar uma taxa de 17% de IRC.
As taxas acima referidas são as taxas nominais, previstas na lei. Ora, se no caso do IMT na aquisição do terreno não há muito a fazer, já no caso da tributação dos lucros da tua empresa existe na esmagadora maioria dos casos margem para otimizar. A este propósito, sabes qual é a taxa efetiva média de imposto sobre os lucros das empresas em Portugal?
Antes de responder a esta pergunta, quero dizer-te quais são as taxas nominais. Para uma PME, que basicamente representam a esmagadora maioria das empresas no nosso país, e considerando que a tua empresa está localizada no continente, o lucro anual está sujeito a dois escalões de taxa: até aos 50 mil euros de lucro anual, temos 17%; acima daquele valor a taxa é 21%.
Supõe, se a tua empresa apresentar 60 mil euros de lucro num determinado ano, aplica-se 17% a 50 mil euros e 21% aos restantes 10 mil. O montante de imposto corresponderia então a 10.600 euros de IRC a pagar.
Quando menciono “taxa efetiva”, estou a falar do que as empresas efetivamente pagam em função do lucro que tiverem nesse ano. Pegando de novo no exemplo dos 60 mil euros de lucro, a taxa efetiva obtém-se dividindo o valor de imposto a pagar pelo lucro obtido. Assim, 10.600 euros a dividir por 60.000 corresponde a 17,67%. Esta seria a taxa efetiva da tua empresa.
Ora, respondendo à pergunta que te fiz há pouco, segundo os últimos dados oficiais, 18,6% é a taxa efetiva média de todas as empresas no nosso país.
Agora, vou fazer-te outra pergunta: queres saber qual é a taxa efetiva das empresas que assessoramos na UWU? Estás preparado?! Fala comigo, e eu digo-te. Mas posso adiantar-te deste já que o valor é bem inferior aos 18,6%.
Sabes como conseguimos? Com um foco total na otimização fiscal, tirando proveito de tudo o que a lei permite, mas sempre numa ótica de pagar os impostos justos e nem mais um cêntimo.
No teu caso, calcula a tua taxa efetiva, agora que já sabes como se faz. Se for inferior à taxa nominal, está no caminho certo. Caso não o seja, então precisas de ajuda, e eu estou cá para isso mesmo!
Um abraço e bons investimentos!